A frase do Êxodo 23: 3 – “Não favorecerás nem mesmo a um pobre no processo” – é o título de um relatório apresentado na quinta-feira no Parlamento Europeu pelas principais igrejas europeias e suas organizações. O relatório é resultado de um acordo entre as principais entidades cristãs do continente para se unir na luta contra a pobreza. O texto contém 14 recomendações políticas dirigidas à União Europeia, com a finalidade de reduzir radicalmente a pobreza na Europa. Foi apresentado durante uma conferência convocada pelo presidente do Parlamento Europeu, Jerzy Buzek, que contou com 150 participantes.
A primeira recomendação é implementar “uma nova cláusula social no Tratado da União Europeia” com a finalidade de “garantir as condições necessárias a cada ser humano para que possa viver harmoniosamente com sua dignidade humana”. Em sua segunda proposta, os líderes cristãos sugerem que o presidente do Conselho Europeu reflita em seus relatórios sobre a aplicação da cláusula social. Propõe também que a Agência da União Europeia para os Direitos Fundamentais centre seu programa de trabalho em aspectos relacionados com o capítulo IV (Solidariedade) da Carta de Direitos Fundamentais da UE.
Outras recomendações se referem ao desenvolvimento de um sistema de salário mínimo de sobrevivência para todos, adoção de uma visão de longo prazo para enfrentar o problema das pessoas sem teto, promoção de um consumo alternativo baseado na moderação e na generosidade.
As igrejas e entidades caritativas destacam a necessidade de apoiar as famílias em risco de pobreza, especialmente aquelas que têm três ou mais filhos. Recomendam proteger o domingo como um dia coletivo de descanso para a sociedade, com a finalidade de proteger a saúde dos trabalhadores e como uma premissa para uma sociedade mais participativa.
A futura Plataforma Europeia contra a pobreza – destacam os líderes cristãos – deveria envolver ativamente representantes da sociedade civil e das igrejas, incluindo os provedores confessionais de serviços.
A última sugestão propõe investir na proteção de quem vive na pobreza com o objetivo de reduzir seu número.
(Zenit)
Nota: As motivações são nobres, mas o coletivismo levado às últimas consequências pode criar dificuldades para certas minorias que acabarão sendo vistas como “pedra no sapato” por, aparentemente, estarem contra a manutenção da paz e da justiça. Esse filme já foi visto antes da história e será repetido no fim do tempo. O que está acontecendo na Europa é apenas o ensaio de uma crise maior. Quem viver verá. (E se quiser saber antecipadamente o que vai acontecer em breve, leia o livro O Grande Conflito, de Ellen White. Está tudo lá.)[MB]
Este artigo foi veiculadono blog criacionista.blogspot.com, nosso irmão Michelson Borges e foi editada neste espaço por Edmarlon Silva.
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