Primeiro é importante destacar que não cremos na abolição da Lei, nem mesmo da lei cerimonial (Mateus 5:17-19). As festas cerimoniais (ler Levítico 23) não foram abolidas: a função delas foi transferida para Jesus Cristo.Como todas as festividades apontavam para Ele, hoje continuam se cumprindo em Jesus o Sumo Sacerdócio (Hebreus 8:1,2) e o Dia da Expiação, por exemplo, que é um dia de juízo, no qual Ele julga a humanidade (João 5:22; 1 Pedro 4:17; Apocalipse 14:6, 7) antes do retorno glorioso dEle (Mateus 16:27; Apocalipse 22:12).
O comentário a seguir do livro Questões Sobre Doutrina (Casa Publicadora Brasileira, 2009) é importante para a compreensão desse assunto:
“O principal propósito da lei cerimonial não terminou na cruz. Ao contrário, o ministério que ela indicava foi transferido para Cristo, que agora ministra como nosso sumo sacerdote no santuário celestial. A ministração da lei cerimonial funcionava como um tipo que apontava para a obra de Cristo como antítipo. Assim, há uma continuidade de uma para a outra” – p. 124.
Não cremos ser errado um filho de Deus celebrar as festas de Levítico 23, caso faça parte de sua cultura – mesmo que tenhamos a compreensão teológica de que elas se encontraram e ainda se encontram com nosso Salvador. E isso, desde que a pessoa creia no Messias (João 3:16).
Que nosso Deus lhe abençoe e guarde.
Leandro Quadros
Publicado em 31 de maio de 2010
Blog Na Mira da Verdade
Por Edvaldo Horta
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